O que levou teu amor embora assim tão de repente?
Se agora não tens conseguido nem mesmo me olhar de
frente,
Como se de mim, não quisesses absolutamente nada
E eu tentei fingir, porém percebi que já não me
amavas
Onde está aquela loucura que me dava razão nas
madrugadas?
Talvez, a esqueceste sobre outros lençóis e melhores
almofadas,
Que com doses certeiras de êxtase e ilusão sempre te
esperavam,
Enquanto eu, com minha realidade escancarada, apenas
te cansava
As minhas mãos sinceras tornaram-se fracas, pois não
te tocam a alma,
Se até meu simples bom-dia, ultimamente é motivo e nos
afasta
E te ouço dizer, não sei se com ironia, que isto um
dia passa,
Mas como? Se em teu coração, de pedra, há um basta
Não posso mais confiar no que dizem a paciência e a
calma
E viver do sonho de que, aos poucos, teu amor eu retomava
Embora tão podadas, quero minhas próprias asas de
volta
Para te avisar que hoje, é meu amor que se encerra e
fecha a porta.
“Meu
amor, vou tentar deixar de lamentar saudade de você para sempre.
Vou
deixar de ter tristeza por não ter você.”
João
Donato, Marisa Monte e Arnaldo Antunes (Trecho da música Nunca Mais)
***
Como é emocionante poder receber o
reconhecimento de blogs que admiro, que me inspiram e atraem, sem esforço algum,
minhas constantes visitas. Hoje, o Sin Parangón recebeu a indicação de mais
este selo dos blogs É meu, é meu, é meu - cantinho (Polyana) e Comando contra o tédio (Jân Bispo). Obrigado pelas palavras, atenção e carinho!

"Embora tão podadas, quero minhas próprias asas de volta..."
ResponderExcluirelas sempre crescem de volta!
Ameii selinhooo...Onrigada!
Vou postar em breve!
Bjaum.*.*.
Meu amigo querido, que poesia linda!
ResponderExcluirÀs vezes é preciso mesmo fechar a porta atrás da gente, pra não corrermos a tentação de sempre voltar e espreitar à porta, à espera de que ele(a) volte.
Nesse caso, deixe a janela aberta, bem aberta mesmo, e vista seu par de asas (mesmo que quebradas) e alce voo... nada melhor pra acordar a gente de um sonho frustrado do que vento gelado no rosto... rs
Beijos ;)
Tão conhecidas essas sensações. Porta fechada. Quando não encontramos mais aquelas coisas que continuam no mesmo lugar onde sempre estiveram.
ResponderExcluirObrigada pelo selinho, lindo!
"quero minhas próprias asas de volta
ResponderExcluirPara te avisar que hoje, é meu amor que se encerra e fecha a porta." Poxa, que lindo.
beijo.
Oi...
ResponderExcluirEu fiquei emocionada ao ler sua poesia....
E vc fechou com chave de ouro:"Para te avisar que hoje, é meu amor que se encerra e fecha a porta."
Totalamente demais!
bjos e bom final de semana!
Zil
Oi Junior!
ResponderExcluirPassando para desejar um fim de semana lindo... e que seus dias sejam de paz... alegrias e poesia!
Saudades!
Dê um passadinha no Versos Vermelhos...
Beijos meus e meus carinhos tbm!
Sil
A ausência diminui as paixões medíocres e aumenta as grandes, assim como o vento apaga as velas, mas atiça as fogueiras.
ResponderExcluirAbraços Junior e Ótimo final de semana.
O que dizer quando a poesia simplesmente transcede completamente a razão e nos toma de uma jeito que não há palavras que possa explicar o tamanho da emoção e da interação sentida... pois rapaz brilhante vc conseguiu fazer isso com sua poesia simples, delicada e verdadeira... simplesmente obrigado por divider seu talento conosco! abraços!
ResponderExcluirTem selo para você no meu blog. Depois passe lá para buscar.
ResponderExcluirhttp://omundosobomeuolhar.blogspot.com/2011/02/concurso-nacional-de-cronicas-e-poesias.html