quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Próxima parada: 2011





Levante-se, sacuda a poeira e volte ao caminho!



FELIZ ANO NOVO!

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E para fechar com chave de ouro o ano de 2010, nada é tão gratificante do que receber mais um selo, que como sempre, demonstra o reconhecimento de todo o esforço, desejo, respeito e carinho colocados ao criar uma postagem!Este, recebi do blog Pensamentos de uma pós-adolescente, um espaço moderno e que inspira, de todas as formas, qualquer um!Muito obrigado, Hayley!
O compartilho com todos os seguidores (verdadeiros incentivadores), visitantes e curiosos do Sin Parangón! E lembrem-se que no próximo ano, com certeza, nos encontraremos por aqui!



quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Sem nexo


Ando enclausurado em tantos pensamentos sem origem e rumo, tantos ideais e sonhos, que de tão gloriosos, não conseguiriam se encaixar na monotonia irremediável, que teima em me consumir nesta vida. Ando imaginando e escrevendo, por estas paredes sempre mudas e frias, sentimentos que nunca se lembraram de existir para mim, talvez, como único pretexto de tentar esvaziar o oceano atormentado de ausências, por onde navego só, em uma viagem privada de horizontes azuis e, aparentemente, privada de um carecido porto seguro no fim.
Dizem que, aos poucos, tenho me perdido, que a lucidez de algum tipo de razão, há tempos, não pode passar por aqui, e, confesso que com o decorrer rápido de todos os anos, já não sei mais, resguardado pela suposta segurança da realidade, esperar nem sentir. Dizem que esta mania absurda de perseguição nunca fez sentido e que de ser calado, ninguém entende os motivos, pois se esquecem que depois de tantas injustas acusações e de ouvir uma coleção incontável de adeus, não há quem não saia com traumas ou, interiormente, ferido.
Mas, de vez em quando, ainda posso encontrar vestígios de fé espalhados ao longo do caminho, e, sem pensar, recolho todos, com a simples intenção de voltar a acender cometas por meu apagado infinito.

terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Despedida




            As canções agora, sempre tocam na hora errada, as conversas não conseguem dizer nada, não resistindo a este clima revolto, pesado e um tanto estranho de despedida e, embora, eu tente entender de distâncias, juro que ainda não pude aceitar perder o único sentido que faz valer a pena estes meus vagos dias. Não é por egoísmo ou impaciência, é pelo bom costume que trouxe, é pelas chances que mostrou e é por medo mesmo de ter que, de repente, cair e não me levantar mais dentro de uma injusta e próxima realidade.
 E eu que nunca antes havia dado muita importância e me apegado a essas coisas de promessas, talvez por excesso de fraqueza ou por pura descrença, me deparo comigo aqui, cumprindo, integralmente e com toda a fé, inúmeras delas, de todas as crenças possíveis e as mais complicadas existentes, só para não ver, de novo, você indo embora, só para não me ver, de novo, brincando de criar histórias. Se já me falta a coragem de, com vontade, mirar nos seus olhos, pois quando, em definitivo, vier o adeus, sei bem que não suporto. Se já tenho pena de encarar este seu sorriso tão convidativo, que, uma vez, iluminou um lugar, onde a simples luz do sol jamais alcançará.
Palavras difíceis insistem em fazer parte deste seletivo e escasso vocabulário, formando, com alarmantes erros e dúvidas, frases tristes e permanentes, que nenhum sentimento alimentado de verdade aprovaria. Ensaios desesperados de saudade revelaram tantas marcas que nem eu próprio conhecia, manias e traços seus, que invadem de personalidade meus milhões de noites em claro e poesias.
E de nós dois, o que restará? Quem sabe, apenas páginas intermináveis de memórias, que o tempo fará questão de desbotar, comparações e impressões, que causarão receio de, novamente, acreditar. E de mim, o que restará? Esperanças quebradas e remotas. Mas, tudo bem, a vida logo me dirá.

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Sonhos por planos

“Era uma vez você e eu
Quando éramos verdes e fáceis,
Frescos como limas e felizes como um céu de domingo
Não havia nada que pudéssemos vender ou comprar,
Porque tudo de que, realmente, precisávamos
Eram nossos pés descalços e um par de asas para voar
                                                                               
                                                   [...]

Você pode me dizer como costumava ser?
Nós perdemos nossa chance?
Nós trocamos nossas esperanças por medos
E nossos sonhos por planos?
Você pode me dizer como costumava ser
Quando, realmente, nos importávamos
E quando o amor estava ao nosso lado?
Ao nosso lado...”
     
                                                                 
         (Trechos da tradução de Dreams for plans. Letra completa aqui)

domingo, 26 de dezembro de 2010

Labirinto

Não há mais canção que possa me dar a mão,
E eu sei que, tampouco, se faz justa qualquer razão
De ficar desenhando doces reencontros
Que, interminavelmente, se editam em cada nova estação

Não há mais absurda explicação de economizar aqui tanta afeição,
Se eu sei que caminho longe para tentar atingir uma libertação,
Se já não consigo me esconder em personagens perfeitos,
Deve ser porque eu ainda pertença a alguém em vão

Não há mais emoção que sobreviva a este labirinto de adeus e sua imensidão,
Se fecharam-se todas as portas que me ressuscitariam o coração,
Se ninguém recolhe os pedaços que restam desta alma
Prestes a render-se ao abandono cruel da escuridão.

sábado, 25 de dezembro de 2010

Conto de solidão

Era visivelmente tarde e ele ainda insistia na hesitação, mas sabia que estava na hora de voltar para a casa, onde apenas, com plena verdade, seu pequeno e fiel cão o aguardava. Aquela tinha sido mais uma noite sem histórias que merecessem ser contadas, sem estrelas cadentes que trouxessem renovadas ilusões, sem presentes cheios e insinuantes de recíprocos sentimentos. Por cada quarteirão, o ruído triste de seus passos, propositalmente, lentos era a única e disposta companhia próxima, pois tudo parecia, por uma eternidade, adormecido, esquecido, se já não havia, por parte alguma, o menor resquício da véspera do dia feliz para o qual todos haviam muito se preparado e, com alegre ansiedade, tanto esperado.
A quase todo o momento, ele, inquietamente, consultava o relógio novo que levava no pulso, e como se não quisesse acreditar, balançava, em  forma de negação, a cabeça, fixando-se na velocidade impiedosa dos ponteiros que lhe esvaziavam as oportunidades que poderiam, quem sabe, conter aquelas mesmas horas. Mas era possível perceber que, em silêncio, tentava fazer promessas fáceis para um tempo que não tardaria, que ainda buscava algo que lhe devolvesse um pouco de calma, de glória naquele fim de madrugada.
Sua casa já estava a alguns metros, porém ele não queria chegar, preferiu sentar-se ali mesmo na calçada deserta, e, encolhendo-se por causa do frio, admirava, saudosamente, uma fotografia gasta que conservava, independente dos anos, sempre dentro da carteira. Seu olhar se perdia entre detalhes, como se tivesse a necessidade de decorar cada expressão, seus pensamentos pareciam, por uma distância imensurável, vagar e, sendo assim, não era tão difícil e vergonhoso inundar-se em lágrimas, se, ultimamente, considerava normal estar, em todos os sentidos, perdido, se não conseguia mais sentir medo, porque conhecia bem o que era ser sozinho. 

sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

Sobre o Natal

É realmente inevitável não pensar ou falar sobre tudo o que se espera de mais puro no Natal, se em cada rua, se depara com seu hipnotizante brilho, se em todos os canais de TV, se assiste seu alvoroçado e repetitivo movimento. E o que isto me traz é um clima nostálgico e desconfortante de encerramento, de missão cumprida ou, de pelo menos, um quase. Confesso abertamente que me assusta esta estranha sensação de fim, por mais que o evocado espírito de renovação, de encorajamento e renascença, que esta época sempre celebra, seja essencialmente motivador, propulsor. Assim, me sinto, literalmente, perdido e sozinho entre tantos enfeites que logo se apagarão, tantos presentes que, no dia seguinte, já perderão parte da graça, tanta fartura que se transformará em um injusto desperdício.
O Natal é esperança, é ensinamento de algo que se deveria praticar não em apenas uma data, que o calendário propôs ser especial, mas durante todo o decorrer do ano, cujo nascimento, ansiosamente, se aguarda. Paz, amor, solidariedade e outros tantos bons sentimentos rogados e desejados, deveriam ser parte integrante de cada ação diária, de cada olhar em direção ao próximo.
Natal nunca foi para ser comercializado, por preço nenhum, vendido, é para ser, com responsabilidade e consciência, sentido, ser refletido sobre sua verdadeira intenção, sobre seu real significado. Natal é a reunião de um pensamento único, é a simples homenagem a QUEM está em tudo e em qualquer lugar.

Feliz Natal!!!

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Reflexão

Mais um ano que se passa e, como não sendo muito diferente dos outros anteriores, quanta coisa acabou por aqui acontecendo, por quantos caminhos inimagináveis ousei percorrer com aquele medo inseparável de me arrepender. Foram incontáveis os momentos inesquecíveis, que se pudessem, com o mesmo grau de magnetismo e perfeição, se repetiriam por não só mais 365 dias, como, livre de dúvidas, por uma vida inteira. Sonhos antigos, mas mantidos fortes e intactos, que, finalmente, conseguiram tomar algum tipo de forma, de cor, devolvendo-me a segurança de, pelo menos, acreditar em algo e poder, novamente, sonhar com uma dose de realidade. Pessoas que, inesperadamente, chegaram e trouxeram, sem restrições ou perguntas, todo um contagio de amizade e harmonia e outras que, como a inocência, se foram cedo demais, porém que nas melhores saudades conservarão as pegadas acessíveis e iluminadas de suas alegrias. Ocasiões e oportunidades recebidas e vivenciadas com todo o fulgor e entusiasmo de quem por tanto tempo planejou, esperou e, entre tropeços e empurrões, tentou buscar. Contudo, ao meu lado ainda tem insistido aquele exato espaço em branco, sempre inabitável e disponível para ser, com sinceridade, compartilhado, para ser, com sentimento, completo. Mais um ano se passou e, não sei se por esquecimento ou desapego, alguém não teve nenhuma intenção de voltar, ou de, simplesmente, alguma satisfação qualquer me dar, por onde será neste mundo, que se diz tão pequeno, que um amor perdido ou distraído deverá andar?

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Selos, muitos selos!

Recebi esta legião de selos do meu amigo Phelipe, do blog Caixa de Pandora, espaço onde, religiosamente, marco presença todos os dias, é inevitável não dar uma espiada!É muito bom!





















Compartilho estes reconhecimentos tão especiais com meus companheiros:



Meus agradecimentos e consideração sinceros!

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

E seu mundo?


Sim, talvez seja melhor mesmo fechar os olhos, e, então, acreditar que problemas, realmente, não existem, que, ferozes, não nos rodeiam o tempo todo ou que são, exclusivamente, dos outros. Sim, talvez seja melhor mesmo trancar-se em um universo construído à base frágil de fantasias egocêntricas e hipócritas, e, então, viver e morrer friamente, sem fazer diferença alguma para alguém.
Em uma era conceituada pela expressão ter e não ser, em que vidas são, diariamente, destruídas por míseros centavos, por ganâncias e crenças desmedidas ou, até mesmo, por mera diversão, nota-se, clara e tristemente, a falta de humanidade, de compaixão, de respeito pelo próximo.
Em uma época marcada por sentimentos pobres e conflitos, em sua maioria, irreparáveis, onde, cada vez mais, é visível a escassez de solidariedade, paz e amor, tão aclamados aos quatro ventos, tem-se a impressão concreta de que o mundo não é um lugar muito simples, capaz de, não escolhendo lugar, desmoronar a qualquer momento.
E para onde foram todas as promessas que ainda alimentam sonhos simples e de direito, que, convalescentes, tentam sobreviver entre tamanhas decepções, entre tamanho descaso? E para onde foi toda a generosidade, toda a educação e toda a amizade sempre disposta a ajudar? Certamente, devem ter se transformado em muitos milhões de desprezos e longas esperas, retidos em algum banco distante e, incorrigivelmente, incessante.

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Este selo significa mais um gesto carinhoso e atencioso do blog Humor Negro sem Censura, que sempre me surpreende com suas indicações e consideração extrema!Muito obrigado, Laura!

domingo, 19 de dezembro de 2010

Sei que pensas em mim

Os muitos caminhos escolhidos já não conseguem te levar a nenhum lugar, a imensidão dos oceanos que sempre insistiu em distâncias, agora somente de lembranças te faz transbordar. E de nada adiantaram as inúmeras batalhas contra teu próprio coração, de nada adiantou confiar demais na falsidade que tem a solidão, se ainda reino em cada reflexo de razão e fantasia, se no jogo do amor, continuo sendo eu, tua única orientação.
Sem permissão, luas carregadas de ausências seguem invadindo tuas noites em claro, te dando conta de que aquelas atitudes nunca foram tão valentes o suficiente e que esta saudade estampada em teu rosto, realmente, não mente. E de nada adiantou buscar salvação neste maldito ego, de nada adiantou querer enxergar através de um sentimento que estava, infinitamente, cego, se antes de apagar a luz, desesperadamente, anseia pela clemência de um novo dia, se a culpa da indiferença, hoje, te faz perceber o quanto me doía.
É mesmo difícil ter que acreditar que, aos poucos, a vida nos transforma em apenas uma história a mais, em um verso simples que reste para finalizar, quem sabe, alguma poesia. É mesmo difícil ter que, de repente, remediar as marcas que significam tudo o que existia e se sentir enfraquecer sem a força bruta, que unidos, sabes que tinhas. E de nada adiantou tentar sobreviver de puras mentiras, de nada adiantou desistir para, então, entender o que querias, se toda a calmaria de uma verdade te rodeava por aqui, se sei que, como da primeira vez, ainda pensas em mim.            

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Anjo meu


Anjo meu, por qual céu deverá voar?
Será que de tudo se esqueceu e encontrou por aí um bom lugar?
Pois se minhas preces já acumularam milhares de súplicas
E até hoje, nenhum sinal, em meio a este vazio, de você voltar

E o que eu faço com este pobre coração,
Se só seu toque o sabe agradar
E o que eu faço com todos estes sonhos,
Se só sua persistência é capaz de realizar

Anjo meu, se agora pudesse meus dias ver passar,
Sentindo sua falta em qualquer canção,
Remontando-me entre saudade e solidão,
Querendo, a todo custo, trazer você com a imaginação

E o que eu faço com o fôlego desta juventude,
Se só suas carícias o sabem despertar
E o que eu faço com todo este sentimento,
Se só sua presença é capaz de idealizar

Anjo meu, em qual estrela deverá habitar?
Será que seu sono mais profundo ainda consigo alcançar?
Pois se minhas preces já acumularam milhares de súplicas
E até hoje, nada do alívio de suas asas vir me resgatar.

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Selos!



Nada melhor do que voltar de férias e encontrar tantos presentes, tantos reconhecimentos, não é verdade?

Estes dois selos, recebi do incomparável blog da minha amiga Laura, o Humor Negro sem Censura, que eu, mais uma vez, insisto em recomendar porque vale muito a pena!Obrigado pela indicação!

Regras para a obtenção dos selos:

1 – Mencionar quem indicou e disponibilizar o link do blog remetente;
2 – Fazer comentários no mesmo;
3 – Indicar os selos a 08 blogs.

Aos meus indicados:

Terza Rima;

                                                                                    ***




Este selo recebi dos blogs Lágrimas Compartilhadas e Caixa de Pandora, os quais eu sempre recomendo, porque realmente são diferenciados, elaborados de uma forma única!

Dedico a todos os que seguem o Sin Parangón e, em especial, aos que sempre fazem questão de dar uma passadinha diária por aqui:



***






E estes três selos, recebi da Jô do blog Lágrimas Compartilhadas, de quem, desde o início do Sin Parangón, sou incondicionalmente fã pela forma tão pessoal, especial e simples de se expressar, de se achar neste mundo!Obrigado Jô! 

Dedico também aos que sempre estão aqui comigo:





Valeu pelo carinho!!!

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Sorte e felicidade


Acho que eu deveria mesmo parar com esta ideia absurda de querer acreditar que sou, invictamente, um ser triste e sem eixo, um ser sempre perdido por esta imensidão de encontros inexplicáveis em que se confirma o universo, se hoje, já fazendo, de antecipado, aquela inevitável e tão pessoal retrospectiva de final de ano, refletindo sobre a velocidade insensata e exata que passa a vida e pesando, separadamente, cada fato que tem me ocorrido ultimamente, poderia dizer, com apenas um fio insignificante de incerteza, que tenho sorte e felicidade até demais.
Sorte e felicidade de ainda poder escutar um coração de verdade, que se faz forte e presente, não tendo que se esconder atrás de aparências ou de máscaras inutilmente criadas para um teatro vazio, e, que por mais que esteja equivocado, se expressa com o que sente, com o que tem, com o que pensa. Sorte e felicidade de funcionar perfeitamente sem ter um manual completo de instruções, onde cada dia, cada sentimento, cada sonho seriam facilmente previstos, prefiro viver assim, tranquilamente, sem querer saber demais, sem esperar demais, e, agora, sem me iludir demais. Sorte e felicidade de com todos os defeitos e erros, continuar sendo eu, continuar em pé. Sorte e felicidade de com simples palavras escritas em um pedaço qualquer de papel, poder me desfazer, como num passe de mágica, de tanta tristeza.  


sábado, 4 de dezembro de 2010

Coração cansado


Nem sei dizer se ainda existe alguma inspiração que funcione ou um sentimento que, de verdade, preste aqui dentro deste coração cansado, se já me sinto tão vazio de expectativas, tão desprovido de palavras certas, tão desconhecido para o que chamam por aí de amor.
Sei que não busco mais argumentos, mas, todavia, que falta insistem em me fazer aquela inocência impaciente da espera, aquele entusiasmo evidente e infantil do reencontro, a mentira piedosa de querer acreditar que, um dia, fosse mesmo possível. Que falta faz, com intensidade máxima, minha própria alma, em alguém, reconhecer.
Nem sei dizer se ainda existe alguma inspiração que funcione ou um sentimento que, de verdade, preste aqui dentro deste coração cansado, se todas as ilusões se tornaram apenas fictícias, se os romances são obras somente do cinema e se já nem a saudade sabe ser boa companhia.


sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Não se esqueça de mim

A primeira música que escutei nessa manhã chuvosa e triste. Já a havia escutando por outras variadas vezes, porém hoje, sua melodia, sua letra se apresentaram e soaram de uma maneira, inexplicavelmente, diferente, como se traduzissem meus pensamentos em notas musicais.


Sigo aquí


Excepcionalmente hoje, quis compartilhar este poema simples em espanhol escrito por mim já há alguns anos, sob o pretexto de não deixá-lo apenas na memória ou em folhas de papel sem graça. Preferi não traduzi-lo, deixando-o exatamente na essência na qual foi sentido, pensado e criado. Espero que, de alguma forma, apreciem, se identifiquem e comentem, pois apesar de ser diferente o idioma, o sentimento sempre será o mesmo.



Yo veo una foto de ti
Y siento en mi corazón tu llegar
Aunque haya transcurrido el tiempo,
Quiero que sepas
Que no te he podido olvidar

Recuerdo tantos momentos,
Extrañarte, ya no lo sé evitar
Y a pesar de que dicen que esto pasará,
Aún creo que a tu lado un día voy a estar

Sigo aquí, tratándome de imaginar
Si tú todavía algo en mí debes pensar,
Inventando, a troche y moche,
Motivos para contigo de nuevo comenzar
Sigo aquí, queriéndote por ahí encontrar,
Guardando este espacio que es solo tuyo
Caso decidas regresar

Yo veo una foto de ti
Y en mí, nada se pudo cambiar
Aunque haya transcurrido el tiempo,
A tu ausencia mortal
No me he podido acostumbrar

Recuerdo tantos momentos,
Pensarte, ya no lo sé evitar
Y a pesar de que dicen que esto pasará,
Aún creo que a tu lado un día será mi hogar.

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Este selo, recebi do Marcos, do blog O mundo sob o meu olhar, que faz do seu espaço um lugar onde os pensamentos juntamente com todas as formas de sentimentos se encontram harmonicamente, causando as melhores das impressões. Aconselho, por experiência própria, a visitarem!

Repasso este selo a todos os seguidores do Sin Parangón, que diariamente o prestigiam com suas visitas e comentários. Que continuem por aqui sempre!Obrigado!

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