Não há mais canção que possa me dar a mão,
E eu sei que, tampouco, se faz justa qualquer razão
De ficar desenhando doces reencontros
Que, interminavelmente, se editam em cada nova
estação
Não há mais absurda explicação de economizar aqui tanta
afeição,
Se eu sei que caminho longe para tentar atingir uma
libertação,
Se já não consigo me esconder em personagens
perfeitos,
Deve ser porque eu ainda pertença a alguém em vão
Não há mais emoção que sobreviva a este labirinto de
adeus e sua imensidão,
Se fecharam-se todas as portas que me ressuscitariam
o coração,
Se ninguém recolhe os pedaços que restam desta alma
Prestes a render-se ao abandono cruel da escuridão.
De ficar desenhando doces reencontros....
ResponderExcluirFaço isso também.
Muito bom seu texto.
"...Não há mais emoção que sobreviva a este labirinto de adeus e sua imensidão..."
ResponderExcluirPoucos e raros escrevem como vc... suas linhas são deliciosas de se ler... encantada!
Fico... para te seguir. É uma honra!!!
Deixo a ti... beijos e carinhos
Sil
Estarei sempre aqui
"As lembranças do sonho vivido Nas margens de um tempo perdido Sonhos que um dia Tiveram o mesmo sentido"
ResponderExcluirLendo teu texto me lembrei dessa frase!
Abraços Junior e Ótima Semana pra vC!
Espetacular.
ResponderExcluirbEijo0s
Muito belo, Há sempre tempo de libertação e luz.
ResponderExcluirGostei do blog, parabéns bjus