As canções agora,
sempre tocam na hora errada, as conversas não conseguem dizer nada, não
resistindo a este clima revolto, pesado e um tanto estranho de despedida e,
embora, eu tente entender de distâncias, juro que ainda não pude aceitar perder
o único sentido que faz valer a pena estes meus vagos dias. Não é por egoísmo
ou impaciência, é pelo bom costume que trouxe, é pelas chances que mostrou e é
por medo mesmo de ter que, de repente, cair e não me levantar mais dentro de
uma injusta e próxima realidade.
E
eu que nunca antes havia dado muita importância e me apegado a essas coisas de
promessas, talvez por excesso de fraqueza ou por pura descrença, me deparo
comigo aqui, cumprindo, integralmente e com toda a fé, inúmeras delas, de todas
as crenças possíveis e as mais complicadas existentes, só para não ver, de
novo, você indo embora, só para não me ver, de novo, brincando de criar
histórias. Se já me falta a coragem de, com vontade, mirar nos seus olhos, pois
quando, em definitivo, vier o adeus, sei bem que não suporto. Se já tenho pena
de encarar este seu sorriso tão convidativo, que, uma vez, iluminou um lugar,
onde a simples luz do sol jamais alcançará.
Palavras
difíceis insistem em fazer parte deste seletivo e escasso vocabulário,
formando, com alarmantes erros e dúvidas, frases tristes e permanentes, que
nenhum sentimento alimentado de verdade aprovaria. Ensaios desesperados de
saudade revelaram tantas marcas que nem eu próprio conhecia, manias e traços
seus, que invadem de personalidade meus milhões de noites em claro e poesias.
E
de nós dois, o que restará? Quem sabe, apenas páginas intermináveis de
memórias, que o tempo fará questão de desbotar, comparações e impressões, que
causarão receio de, novamente, acreditar. E de mim, o que restará? Esperanças quebradas
e remotas. Mas, tudo bem, a vida logo me dirá.
Só com a agonia da despedida somos capazes de compreender a profundidade do nosso amor.
ResponderExcluirJunior, ficou perfeita a união do texto com a música.
Abraços e Ótima Terça!
Olá! Não tem que agradecer o facto de o seguir! Eu quando gosto dos blogues, gosto de os seguir! Obrigada também por me seguir e pelo comentário! beijo e espero que continue a postar porque eu adoro os seus textos! E este está muito bonito! :)
ResponderExcluirBom texto com boa musica e..... meu café.
ResponderExcluirBoa noite.
Ehhhh, Junior, he disfrutado con tu texto...y además le has puesto música, muy acertada por cierto. ¡Enhorabuena, has estado magnífico, en esa nueva explosión de sentidos y sentimientos, de sensaciones, de profundas emociones!
ResponderExcluirTe dejo nuevamente otro de mis ensayos/poemas, ojalá te guste.
"Caminaba por la orilla
dejando que las olas besaran
sus delicados pies,
de piel color nácar;
como si porcelana fueran,
deslizábanse como si volaran,
de livianos que eran sus pasos,
de feliz que era su alma.
Mañana viene mi amor ,
mañana uno seremos los dos,
y de nuestros cuerpos unidos,
entre suspiros y gemidos,
entre caricias y besos,
saldrá la esencia de nuestro amor,
tan grande que no cabe
en nuestros cuerpos.
No tardes, vida mía,
que muero por verte de nuevo,
por mirarme en el espejo de tus ojos,
por beberme tus palabras,
por oirte de nuevo
decirme al oído "te quiero",
muy quedo, muy quedo.
Quisiera lanzar a los cuatro vientos
todo cuanto por tí siento,
que lo sepa todo el mundo,
que compartimos amor, sentimientos,
que somos uno los dos,
a pesar de muchos
que quisieran ver disiparse
nuestros lazos de entendimiento.
No tardes mi amor,
que cada hora que paso esperando,
es para mi una eternidad,
pero cuando te tengo a mi lado
las horas, los días,
son segundos que se desvanecen
en un abrir los ojos y cerrar.
Ven pronto alimento de mi alma,
llama cálida que mantiene vivo
el calor de mi corazón,
no tardes que me muero
si no tengo ya tu amor.
Ven pronto........"
"Caminaba por la orilla", Ensayo.
ENRIQUE.
Un fuerte abrazo y que 2011 te llene de FELICIDAD, de éxitos, pero sobre todo de cariño en tu más cercano entorno.
Enrique.
Oi Júnior...
ResponderExcluirLindo post! Linda música!
Aguardando sua visita...meu blog tbm ganha vida através das palavras!
Beijo com carinho
Sil
Oi Querido Júnior!
ResponderExcluirEntão... me desculpe ter quase "intimado" vc a me visitar... mas, funcionou né! rsrs
Faço questão de vc lá... escreves com a alma! E eu gosto disso!Quero sua companhia!
Beijo meu... com todo carinho
Sil
Sempre aqui
Ps: Pedido de desculpas aceito... rs
Adorei o texto!
ResponderExcluirE só com uma despedida nos apercebemos da intensidade dos nossos sentimentos, é certo, e é também com ela que eles não só se revelam, mas ainda crescem, para nos provar que ainda há esperança de, um dia, contrariar esse "adeus" com um reencontro sentido e apaixonado. É isso que devemos recordar, que cada despedida traz consigo a vontade de a contrariar, e que devemos lutar por esse oposto com todas as nossas forças, para mostrarmos que nem tudo é definitivo, que podemos transformar um "adeus" num "até já" (:
Um abraaaço *
E de nós dois, o que restará? Quem sabe, apenas páginas intermináveis de memórias, que o tempo fará questão de desbotar, comparações e impressões, que causarão receio de, novamente, acreditar.
ResponderExcluirAnda lendo meus pensamentos poeta?
Texto perfeito como sempre!
Abraços
Juuuuuuuuuuuuuuuu... lindissimooooo ameiii.. querido.. tudo na vida tem um porque logo vc saberá vai ver!! te adoro viu! bjos bjos bjos
ResponderExcluirMais uma vez obrigada pelo seu comentário! Parece que partilhamos da mesma opinião! Já em sinto mais compreendida!^:) É que todos os dias me dizem que eu sou uma esquizitóide em termos musicais!
ResponderExcluirbeijinho e um bom ano! :*