Sei que já não se importa que hoje
eu vá embora,
Que, em silêncio, logo me abrirá a
porta,
Que voltará aos seus livros e a perder
as horas
E escutará a mesma música quando
algo incomoda
E eu aqui escondendo uma foto sua
na mala,
Tentando me convencer que não fará
falta,
Enquanto você solta risos altos da
TV pela sala
E, com o olhar, acusa de ser somente
minha a falha
Queria ter a convicção de que tudo
passa
E com sua facilidade em nós colocar
um basta,
Mas sei que me seguirá por qualquer
rua ou casa
O desejo de suas mãos que minhas
tempestades acalmava
O tempo corre e você não se
justifica ou fala,
Por todos os lados, apenas ouço
suas pausas
E eu ainda querendo roubar um pedaço
da sua alma
Para depois sentir que não fomos
sempre um nada.
A partida é sempre dolorosa.
ResponderExcluirEm alguns casos, a ferida sala logo, mas em outros...
"O tempo corre e você não se justifica ou fala(...)"
ResponderExcluirCoisa mais linda!!!
E eu ainda querendo roubar um pedaço da sua alma
ResponderExcluirPara depois sentir que não fomos sempre um nada.
E eu preciso comentar?
Melhor permanecer "Em Silêncio"
Perfeito Junior
Bjos
Meus olhos se alegraram ao ler seu póema, estou aplaudindo vc agora, a partida é o momento de medida, é a hora onde os olhos se abrem e conseguimos perceber tudo, os erros os acertos, o que valeu a pena e o que não valeu, a dor de partir foi lindamente descrita nos seus versos... sem mai, apenas parabéns e obrigado por partilhar seu talento conosco. sucesso!
ResponderExcluirO amor desencontrado é como um vendaval sem rumo...
ResponderExcluirAbraço, poeta!
Gostei do seu espaço. Deste poema em especial. Parabéns pela bela escolha dos versos e das gravuras. Abraços. =]
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